moda e expressão da nossa individualidade.

Muitas vezes, ao comprarmos uma roupa ou acessório lidamos com a dicotomia interior/exterior, mas será que todo mundo tem ciência disso? Será que pensamos nesse limiar enquanto estamos finalizando nossas compras? Somos nós capazes de lembrar a todo momento que o modo como nos vestimos diz muito sobre nossa personalidade?
 Repetirei, mais uma vez e não será a última, que o jeito como nos vestimos e baseamos nosso estilo são formas capazes de nos conectar com o mundo e de expressar um pouco de nós e da nossa personalidade. Analisando criticamente as minhas escolhas vejo que já me expus de forma "errada" ao vestir determinadas peças. Certa vez, um aluno disse que gostaria de me dar um cd do Ramones porque eu tinha aquela camiseta hit da época. Estava eu ao comprá-la pensando que geraria este tipo de pensamento nas pessoas? Não, claro que não, só queria estar na "moda".
Contudo, com o tempo, a gente aprende que esse conceito de "estar na moda" não deve ser levado tão a sério, porque bom mesmo é achar nosso lugar no meio disso tudo. É saber se colocar, se portar e se posicionar em meio a crises de consumo exacerbado e modismos. É, sobretudo, saber usar mais uma forma de linguagem, é saber dizer sem usar palavras. É dizer se vestindo.
Por mais que a "moda" seja algo material e visual isso não significa que ela não traga em si um universo paralelo em que não só mostramos muito de nós, como também carregamos conceitos através das coisas que vestimos. 
Não há como negar que ela traça padrões e que há uma ditadura no entorno dela. Entretanto, o mais bacana disso tudo é ver que ela vem aceitando padrões mais múltiplos e agregando sentido ao conceito de individualidade.  
E, hoje, ao usar minhas bolsas estampadas com o rosto da Frida Khalo tenho certeza que tô indo além de modismos e tendências. Tô dizendo e mostrando ao mundo a admiração que tenho nesta mulher que soube ver beleza na tragédia que viveu, escolheu viver um amor apesar dos defeitos que tinha, superou três abordos, acreditou na sua própria arte e soube transformar sua deficiência em estilo.





Então, é isso people.
Até a próxima!
XX,
Bernardino.

*o Fast Fashion by Bernardino Guedes não trabalha com conteúdo pago. Tudo o que é indicado e descrito é de livre e espontânea vontade, respeitando sempre a minha opinião. 

*os produtos dessa postagem foram comprado(s) por mim.

2 comentários:

  1. Adorei!! Mas me conta, onde você comprou as bolsas da Frida?

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    1. A ecobag ganhei de uma amiga, ela é da marca nonsense que vendia na Planet. A segunda comprei em Buenos Aires na feirinha de San Telmo. Que bom que vc gostou, querida! :)

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